[domingo, fevereiro 27, 2005]
[sábado, fevereiro 26, 2005]
[sexta-feira, fevereiro 25, 2005]
[domingo, fevereiro 13, 2005]
[terça-feira, fevereiro 08, 2005]
O Topetão que me desculpe, mas...
...palhaços sempre me assustaram. Aqueles sorrisos cínicos, as brincadeiras sádicas, o modo como gritam "PAPAI!" quando passamos por semáforos, as lágrimas pintadas com guache azul na bochecha direita... me dá vontade de chorar só de pensar. Provavelmente é só implicância minha. Mas é uma implicância bem fundamentada.
Quando eu tinha seis anos, meus pais me levaram ao Circo do Sérgio Mallandro. Deve fazer parte da natureza humana levar os filhos para algum lugar horrível, para ver se eles merecem usar suas roupinhas da Pakalolo ou não.
O problema é quando isso se torna um entrave para o desenvolvimento da criança. E isso acontece bastante.
Aposto que os pais do Fernandinho Beira-Mar levaram ele até algum lugar exótico, tipo a Barraca de Camarão no Espeto do Capitão Josué (e que espeto, o do Capitão!).
Pois bem, lá estava eu, cheirando a Giovana Baby, numa das primeiras fileiras do circo, quando um dos palhaços começou a vir em minha direção.
A partir desse momento, as versões da história divergem. Alguns juram que o "comediante" sacou uma AR-15 do bolso e encheu o elefante de chumbo, outros dizem que o pobre homem fez um monólogo sobre o sentido da vida e se enforcou com o chicote do domador de leões.
De qualquer forma, esse passeio marcou a minha vida negativamente. Não fosse o Mallandro, eu poderia ser uma pessoa de sucesso. Após o incidente, meu destino estava traçado. E traçado por alguém com Mal de Parkinson, diga-se de passagem. Desde aquele dia, estou fadado a ser um fracasso em tudo o que eu tentar. Nunca poderei ser um astronauta ou um físico nuclear.
Obrigado, senhor palhaço. Que você queime no inferno. No sentido bíblico da palavra, claro.
[quarta-feira, fevereiro 02, 2005]
Açaí. Mas use Hipoglos depois.
Ok, muitos leitores reclamam da futilidade dos assuntos tratados neste blog. "Muitos leitores". Hahaha. Enfim. Vamos abordar um assunto sério agora: a proliferação de barracas de Açaí na Tigela pelas ruas do meu querido Tatuapé.
Enquanto o koolthingo/amigo carioca/queimador/amante da minha irmã esteve por aqui e me fez sair do meu covil, percebi a grande quantidade de "estabelecimentos" onde se vendia o famigerado açaí. O açaí na tigela se espalhou com mais intensidade do que as mochilas do Ursinho Joel. E especialistas garantem: o Ursinho Joel é fofo demais. Ninguém esquia ou faz biscoitos com tanta graça quanto o Joel. Mesmo assim, o pobrezinho foi passado para trás. Qual seria a causa dessa praga energética? Quais seriam as medidas profiláticas? Vou tentar esclarecer esses pontos. Antes, porém, faz-se necessário conhecer as origens dessa... hã... comida... com propriedades mágicas.
Reza a lenda que Zezé da Silva, após misturar terra com Tampico sabor Queijo Coalho, criou a misteriosa substância, que logo se disseminou pelo país. Fim da história. Esclarecedora.
Agora que já temos o conhecimento necessário, podemos explorar os pontos anteriormente citados.
Primeiro, esclarecerei o surto.
Não iria tão longe a ponto de dizer que malfeitores botavam pequenas quantias de açaí dentro de balinhas 7 Belo e distruibuíam em portas de escolas, esperando que as criancinhas se viciassem e passassem a querer mais e mais balas. Não, ninguém faria isso. Eles usavam bolachas Tostines. Isso põe um final também ao caso Tostines, aquela velha história de "Tostines é fresquinha porque vende sempre ou vende sempre porque é fresquinha?". A resposta, como já está óbvio, é que vende sempre por ter drogas pesadas em seu interior. Simples assim. O açaí se espalhou porque é cool beber coisas em tigelas. Só por isso.
Agora, vamos às medidas profiláticas, que são as mesmas aplicáveis a sífilis, cancro duro e calvície: morrer virgem.
Assunto encerrado.