21 anos. Exímio ladrão de pedaços de animais.Alguém que se importa.

Uma alma sensí­vel.


18s
Aleatorium
Antimyxo.
Endorphina
Kill your Idols
Kool Thing
Necrometrópole
Reservatório
The Offender


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[domingo, setembro 25, 2005]

De porque eu adoro postar conversas sem propósito algum

Levógira diz:
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.. eh mesmo!! mas o pior foi o lugar q me mandaram.. eu fui p/ o fim do mundo!! deus eh mais!! levai quase 2 hras p/ chegar naquele inferno...
Quero ajudar minha comunidade indígena diz:
O meu também era longe... Mas foi só meia hora.
Levógira diz:
n sei pq n botam o lugar perto de casa.. ficam fazendo essas divisoes por letra.. nda a ver isso... so tinha levogira em minha sala.. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.. bizarrao!!
Quero ajudar minha comunidade indígena diz:
Só tinha Humbertos na minha.
Quero ajudar minha comunidade indígena diz:
E olha que tinha duas mulheres. Perturbador.


por Caniço Duvidosamente Pensante às
| 9:23 PM.

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[segunda-feira, setembro 19, 2005]

Sobre Baleias e Homens

Miguel morreu uma morte gozada.
Explico. Miguel, que já estivera neste mundo por tempo suficiente para saber que estar neste mundo por tempo suficiente para saber alguma coisa não valia coisa alguma, trabalhava como salva-vidas em uma praia badalada do Nordeste, praia esta onde se banhavam grandes celebridades da época, como Dercy Gonçalves, Pedro de Lara, Elba Ramalho e Moisés. Tesão, sedução, libido no ar.
Seus dias eram relativamente tediosos, uma vez que Moisés tinha verdadeira fixação por abrir o mar, o que acabava com qualquer possibilidade de banho e, conseqüentemente, de afogamento. Para passar o tempo, Miguel trocava conversa fiada com seus amigos banhistas da qüinqüagésima nona idade, conversas que sempre se mostravam edificantes, principalmente quando o assunto girava em torno de prisões de ventre e métodos "desentupidores" que funcionavam que é uma beleza.
Um certo dia, porém, algo aconteceu. Moisés estava ocupado demais recebendo o Decálogo e não pôde ir à praia naquele dia. Justamente naquele dia fatídico, uma baleia homérica, ou melhor, veterotestamentária, invadiu a orla da praia onde Miguel trabalhava e resolveu encalhar por lá. Desespero, lágrimas, pânico no ar. Miguel resolveu salvar a baleia e foi em seu resgate. Empurrou, puxou, dançou a macarena e a baleia nem se moveu. Tentou todo o processo novamente, não necessariamente nessa ordem, por mais algumas horas, e, por fim, rendeu-se ao cansaço. O suor vertia-lhe pelas bochechas rosadas pelo esforço. Sentou-se na areia e, encostado no flanco quente da baleia, adormeceu. Ao pôr do sol, despertou. A baleia ainda estava lá. Miguel levantou-se e preparou-se para retomar os procedimentos de salvamento. Quando ia rerecomeçar o processo, a baleia... hã... fez o barulho que as baleias fazem... e, num esforço comparável ao de um hemorróidico, expeliu um homem por sua fenda craniana, ou seja lá qual for o nome daquele buraco por onde sai água no final apoteótico de Free Willy 1, 2 e 3, derrubando-o na praia.
"Olá", disse o homem, levantando-se e limpando a areia de sua roupa.
"Oi", respondeu Miguel.
"Você vem sempre aqui?", perguntou a estranha figura.
"Às vezes. Sabe como é.", disse Miguel.
"Devo saber. Tenho que ir, sabe? Então. A gente se esbarra por aí", disse o homem, levantando-se e partindo rumo ao sol poente.
Miguel deu de ombros e voltou a sua tarefa inicial. A baleia parecia mais aliviada, agora, e Miguel recuperou o ânimo. Empurrou, puxou, dançou a macarena. A constância de seus movimentos acabou por revelar à baleia uma série de sensações que ela nunca havia experimentado antes, sensações maravilhosas. Tesão, sedução, libido no ar. Nisso, a baleia virou-se de bruços, num esforço hercúleo, ou melhor, "mobidíquico". Miguel percebeu embasbacado que tratava-se de um macho. Foi a última coisa que percebeu. A baleia, no calor do momento, naquela hora em que já não se pode mais parar ou a "sustância" sobe para a cabeça, finalmente, se satisfez. O esquicho apoteótico não veio como veio em Free Willy 1, 2 ou 3. Veio por vias não tão convencionais e trespassou a caixa craniana de Miguel.
Miguel morreu uma morte gozada.


Disse a baleia, "Nunca mais"


por Caniço Duvidosamente Pensante às
| 10:21 PM.

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[sexta-feira, setembro 09, 2005]

Cursinhização

"Garçom, tem água régia na minha sopa!", disse o homem, ao que o garçom respondeu com um contundente "Que sopa?".

(...)

Deus. Eu me odeio.


por Caniço Duvidosamente Pensante às
| 9:11 PM.

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[quinta-feira, setembro 08, 2005]

Da série: "Dez Trocadilhos que Mudaram o Mundo"

Pessoa diz:

eu tenho pobrema... tenho verme no pulmão
In Blue Overalls diz:
Puxa. Verme, é? Eu tenho Poe nos meus intestinos. HAHAHAHAHA.




por Caniço Duvidosamente Pensante às
| 10:09 PM.

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[domingo, setembro 04, 2005]

Greatest Black Christmas Hits - Vol. 2

É (quase) chegada aquela época do ano em que o sentimento de solidariedade toma conta dos homens e todos se abraçam em imensa comunhão. Ou alguma coisa parecida com isso. Ou, talvez, alguma coisa completamente diferente disso, mas que, levada a cabo por todas suas etapas e cumprida de forma que seja onerosa o suficiente, dê no mesmo resultado, que é essa imensa comunhão, entornando alegria, pureza, bondade, talões de cheque e, no calor desse realmente imenso abraço de imensa comunhão, bateção de carteiras.
Pensando nisso, e tendo em vista o imenso sucesso do primeiro volume, nós, que sempre estamos um passo a frente, decidimos juntar os maiores expoentes do cenário artístico internacional em um grande projeto: Greatest Black Christmas Hits - Vol. 2. Alguma coisa parecida com o USA for Africa, mas sem Ebola, crianças etíopes e Michael Jackson. O CD é composto por várias músicas, dentre elas "Minha Caloi Veio de Camburão", uma canção sobre a tradição natalina e toda a sua magia; "Bala Perdida no Saco - Jingle Balls", uma música sobre as desilusões de um jovem que, após ter presenciado o genocídio de um grupo de bonecos articulados Max Steel, vítimas de cinqüenta e nove balas perdidas, se dedica à fina arte do ventriloquismo; "Noite Infeliz", sobre o dia em que Papai Noel descobriu que já não era um velhinho assim tão bom, e que, talvez, precisasse falar com seu médico - afinal, até o Pelé falaria! - e "Eu fui um bom menino, me vê um quilo de acem", sobre... bem, não estamos bem certos, mas parece ser algo muito profundo.



por Caniço Duvidosamente Pensante às
| 11:01 PM.

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