[domingo, fevereiro 26, 2006]
ULTIMAS 5 BUSQUEDAS EN 7 DIAS
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Caniço Duvidosamente Pensante às
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10:26 PM.
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Só agora eu percebo que...
Estou roubando o trocadilho de alguém. Essas "piadinhas" todas sobre Jean Reno e divisão de águas... Já foram usadas. Ou vocês acham que "Rios Vermelhos" tem esse nome à toa?

É claro que o título seria válido também para a indústria de filmes pornográficos pouco usuais, com abordagens um pouco diferentes sobre menstruação e coisas do gênero.
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Caniço Duvidosamente Pensante às
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10:19 PM.
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Das poltronas não-reclináveis
Hoje o dia tinha de tudo para ser só mais um dia usual. Nada muito fora do padrão, nenhum grande plano, nada. Entre ameaças de raspagem de cabelo e buscas por aparelhos eletrônicos muito doidos de meu Deus, meu pai sugeriu que fôssemos ver "A Pantera Cor-de-Rosa". Nada que me empolgasse muito, mas fomos.
Sentamos nas confortáveis poltronas não-reclináveis e nos preparamos para o grande filme. A apatia tomava conta de mim.
Os créditos começaram a ser exibidos, no começo do filme. Tudo bem. Foi quando eu li um nome em especial. Um nome mágico. Um nome que surgiu como um divisor de águas, entre a parte boa e a parte ruim do filme. E de divisão de águas esse cara entendia um bocado. Jean Reno. Eu não pude olhar para o céu, mas garanto que, naquele momento, as núvens se abriram, fios de luz desceram majestosos, pombas deram à luz a bebês robustos e rosados e Deus sorriu. Jean Reno! A partir daquele momento, o filme, que estava me causando certa angústia, passou a ser algo totalmente excelente.
Meu dia, antes fadado ao simplismo, ganhara novos entornos. Jean Reno me salvara!
Anotem o que eu digo, meus caros, "A Pantera Cor-de-Rosa" é o filme do ano e é Jean Reno na cabeça no Oscar 2007 de melhor ator coadjuvante. E tenho dito. Só Jean Reno salva.
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Caniço Duvidosamente Pensante às
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10:17 PM.
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[sexta-feira, fevereiro 24, 2006]
Do Bom Senso e Bom Gosto II
Nós do Meretrício sabemos que dependemos da satisfação e do bem estar do senhor leitor. Tendo justamente isso em vista, disponibilizamos estes magníficos papéis de parede, que trarão luz, amor e carinho para o seu dia-a-dia.
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Caniço Duvidosamente Pensante às
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10:31 AM.
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[quinta-feira, fevereiro 23, 2006]
De como acordei filantropo
- Casquinha de creme, por favor.
- Creme?
- É.
(...)
- Toma. Gostaria de doar seu troco para as crianças com câncer?
- Uhum.
- Obrigado.
(Três minutos depois)
- Casquinha de creme, por favor.
- Creme?
- É.
- Parece que eu já te conheço, moço.
- Hehe.
- Quem sabe não é daqui?
- He. Você vem sempre aqui?
- Não. HEHEHEHE.
- Ah. Tá. Creme, por favor.
- Creme?
- É.
(...)
- Toma. Gostaria de doar seu troco para as crianças com câncer?
- Uhum.
- Obrigado.
E foi assim que eu doei um real para as crianças com câncer.
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Caniço Duvidosamente Pensante às
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8:27 PM.
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Renânia II: Exemplos Práticos
Processo de criação #1: Jogo- Tá. Já temos larvas, moscas bem feitas e ninjas estilosos, mas ainda sinto que falta alguma coisa.
- E agora? Não conseguimos pensar em mais nada!
- Hum...
- Já sei! Vamos botar o Jean Reno!
Processo de criação #2: Música- Tudo bem, tudo bem. Rimamos "Amor" com "estupor", mas ainda precisamos de algo para rimar com "Peugeot".
- COloque "Jean Reno".
Processo de criação #3: Livro - Certo. Estou precisando de um desfecho para meu livro e não sei o que escrever. Sugestões?
- Tente pôr Jean Reno.
Processo de criação #4: Quadro- Pronto. Acho que esta é minha obra-prima! Só falta um detalhe.
- Jean Reno.
- Exatamente.
Processo de criação #5: Filme- Este roteiro... não sei. Talvez precisemos de alguma coisa a mais. Um bom ator, acho.
- Vincent Cassel.
- Aquele que trabalhou em
"Rios Vermelhos" com Jean Reno?
- Esse.
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Caniço Duvidosamente Pensante às
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10:53 AM.
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[terça-feira, fevereiro 21, 2006]
Renânia
O processo criativo é sempre acompanhado de um processo complicado e extenuante que, em 90% dos casos, acaba em processos multi-milionários. Por exemplo, para que o senhor leitor deste blog possa desfrutar de momentos de gozo alucinante, nós, a produção, precisamos dar o máximo de nós.
E isso não é pouco. São horas e horas de dedicação, amor e sexo ritualístico com animais de pequeno porte para que você, leitor, tenha seu momento bimensal de alegria. Entretanto, às vezes, temos crises de criatividade e precisamos apelar para piadas batidas, pornografia com anões, sexo ritualístico com animais de grande porte ou coisas do gênero. Acontece.
Com o desenvolvimento de outros tipos de mídia não poderia ser diferente. Outro dia, por intermédio de uma revista especializada, fiquei sabendo de um certo jogo de samurais que conta com a presença de
Jean Reno, esse ator francês todo cheio de estilo que já contracenou com
Gérard Depardieau (que, por sua vez, já trabalhou no excelente "
Cyrano", em que contracenava com
Steve Martin) naquele clássico "
Dupla Confusão", filme aclamado pela crítica.
Que Jean Reno por si só já valha um jogo inteiro, não resta dúvidas. Agora, o que me atormenta é a presença desses samurais. Botassem Gérard ou até mesmo
Audrey Tautou como personagem secundário e pronto. O jogo estaria perfeito. Mas nããão...
"Vamos fazer um jogo de samurais!", eles dizem. Então façam um jogo de samurais, infelizes.
"E agora? O jogo está uma merda!". É claro que está uma merda.
Jogos de samurais são uma merda! "E agora? O jogo está uma merda e não temos mais nada para colocar nele, e ainda nem terminamos a primeira fase!". Aí alguém, em um lapso de consciência, diz
"Vamos apelar para piadas batidas, pornografia com anões, sexo ritualístico com animais de médio porte ou coisas do gênero!", ao que alguém ainda mais consciente responde com
"Jean Reno. Coloquem o Jean Reno". Pronto. Já virou um ótimo jogo.
Tudo fica bom com Jean Reno. Absolutamente tudo. A Bíblia só emplacou como
best-seller após a modificação do "
Sermão da Montanha" original para o "
Sermão da Montanha do Jean Reno", resolução cancelada no Concílio de T
RENt
O.
Até Paulo Coelho já se utilizou desse meio estilístico tão expressivo, em seu livro "
Às margens do rio Reno eu sentei e chorei" que, por pressão das editoras, teve seu nome alterado posteriormente.
Não podemos deixar que esse recurso cruel continue a arrebatar consumidores ávidos por Jean Reno. O mundo não precisa ser um lugar tão deturpado. Faça sua parte. Compre somente produtos de
Vincent Cassel.

Olá, Jean. Nossa, mas que post ótimo, este, não?
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Caniço Duvidosamente Pensante às
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11:51 PM.
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